É uma situação muito complicada para time baiano! Se o Melgar fizer um gol jogando aqui, obrigará o Bahia a fazer no mínimo 3 gols para não ser eliminado. O jogo da volta é na próxima quinta (5/11), exatamente uma semana depois, aqui na Bahia, em Salvador, na Arena Fonte Nova.
Hoje o Melgar conseguiu anular o gigante baiano com um esquema 4-4-2 com os homens de frente na intermediária defensiva e esperando um erro do Bahia para sair no contra-ataque rápido e marcar seu gol na base do oportunismo. A equipe baiana errou muitos passes e demorou a engrenar nas tramas ofensivas, conseguindo abrir os espaços na defesa adversária só a partir dos 20 minutos do segundo tempo.
Foi lenta demais na sua evolução durante a partida e pagou o preço com um gol contra que decretou a derrota e a necessidade de melhorar (muito) a transição da defesa para o ataque, precisando imprimir mais velocidade na troca de passes para conseguir confundir com mais frequência a defesa adversária.
Um gigante tentando um degrau acima
O Bahia, maior campeão baiano com 49 títulos estaduais, potência no futebol do nordeste do Brasil, sendo o único bicampeão brasileiro (na contagem unificada em que se consideram os títulos nacionais conquistados antes da existência do Campeonato Brasileiro em 1971) da região, sendo também tricampeão da Copa do Nordeste, busca neste torneio uma inédita consagração em sua história.
Não possui títulos internacionais em seu currículo e a Copa Sul-americana é a competição onde tem mais chances para conseguir, enfim, essa consagração de pertencer ao seleto grupo dos clubes brasileiros detentores de conquistas oficiais fora do país.
O clube que já foi Campeão Nacional derrotando o Santos de Pelé em 1959 e que já brilhou derrotando as melhores camisas do futebol brasileiro e levantando a mítica taça das bolinhas do Brasileirão em 1988 tem força histórica (sim!) para almejar esta grande conquista!
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